“Da aliança à anilha”: Estes são os cinco divórcios mais caros de sempre

No início de maio, Bill e Melinda Gates, anunciaram, ao final de 27 anos de casamento, o divórcio. A imprensa económica colocou, então, a mira no património conjunto do casal, avaliado em125,6 mil milhões de dólares (105 mil milhões de euros), colocando em cima da mesa o debate sobre os divórcios “mais caros” de sempre.

A revista ‘Forbes’ compilou uma lista:

1.Jeff Bezos e MacKenzie Scott: Pelo menos, 30 mil milhões de euros

O casal conheceu-se quando ambos trabalhavam na empresa de investimentos D.E. Shaw em Nova Iorque. Depois de se mudarem para Seattle, MacKenzie ajudou Jeff a tirar a Amazon “do chão”.

Em abril de 2019, o casal anunciou o divórcio e os termos de separação de património foram os seguintes: MacKenzie recebeu cerca de 4% das ações em circulação da Amazon, avaliadas em cerca de mais de 30 mil milhões de euros na altura – entretanto, o preço das ações da empresa já subiram cerca de 75% desde então.

MacKenzie, que mudou o apelido para Scott em 2020, casou-se novamente em março de 2021,tornando-se na terceira mulher mais rica do mundo.

2.Bill e Sue Gross: 1,07 mil milhões de euros.

Sue Cross pediu o divórcio em 2016. Bill foi o fundador da gestora de ativos Pimco. No total, a ex-mulher do empresário ficou com um pacote de 1,07 mil milhões de euros, dos quais constam uma casa avaliada em 33 milhões de euros em Laguna Beach e um quadro “Le Repos”, cuja autoria é reportada a Picasso e que Sue vendeu mais tarde por 31,2 milhões de euros. Bill perdeu inclusive os três gatos de estimação, como revela a revista Forbes.

3.Harold Hamm e Sue Ann Arnall: 968 milhões de euros

Após três anos de processos judiciais amargos, o magnata do petróleo Harold, tentou finalmente terminar o seu casamento de 26 anos com Sue Ann em 2015 (sem acordo pré-nupcial), assinando um cheque onde concedeu mais de 900 milhões de euros à sua companheira.

Inicialmente Sue aceitou o acordo, mas mais tarde entrou com um processo em tribunal, onde pediu 12,9 mil milhões de euros em participações sociais e imóveis. O tribunal de Oklahoma rejeitou o pedido.

Curiosamente, anos mais tarde, o juiz que presidiu a este divórcio foi destituído por uma comissão política financiada por Sue Ann, de acordo com a revista Forbes.

4.Steve e Elaine Wynn: 822 milhões de euros

Os cofundadores da gigante do casino divorciaram-se (pela segunda vez) em 2010. Este acordo ditou que Elaine, membro do conselho da Wynn Resorts desde 2002, recebesse mais de 700 milhões de euros em ações. Steve também vendeu a casa de família por cerca de 102 milhões de euros.

Elaine processou a Wynn Resorts em 2012 para vender parte de sua participação de 9% , tendo sido expulsa do conselho de administração, três anos depois.

Depois de Steve ter deixado o cargo de CEO da empresa, em fevereiro de 2018, em meio a alegações de assédio sexual,  o alto executivo vendeu todas as suas ações, ficando Elaine como a maior acionista individual da Wynn Resorts.

5.Roy E. e Patricia Disney: 596 milhões de euros

Roy e a sua esposa pediram o divórcio em 2007, com 77 e 72 anos, respetivamente.

Após 52 anos de casamento, o sobrinho de Walt Disney,  que tinha um património avaliado em mais de mil milhões de euros, perdeu quase metade da sua fortuna.

Em 2008,  Roy casou-se com a escritora e produtora Leslie DeMeuse, tendo morrido um ano depois. Patricia faleceu em 2012.

Atualmente a fundação, que luta por causas ambientais, criada pelo casal, está a avaliada em 120 milhões de euros.

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