Biden ata as mãos a empresas chinesas de tecnologia e defesa, e obriga a venda de participações

Joe Biden assinou, esta quinta-feira, uma ordem executiva que proíbe os investidores americanos de aplicarem o seu dinheiro em dezenas de empresas chinesas, dos setores de tecnologia e defesa, sob alegada ligação destas entidades a Pequim.

O Departamento do Tesouro já garantiu que vai continuar a atualizar a nova lista de cerca de 59 empresas.

Este documento substitui o leque anterior redigido pelo Departamento para a Defesa que visava também a proibição da compra de obrigações e ações de empresas chinesas.

A ordem impede ainda que sejam realizados pactos comerciais com o tecido militar-industrial chinês e obriga a que os norte-americanos com participações nestas empresas as vendam até 2 de agosto.

As principais empresas chinesas incluídas na lista anterior do Departamento de Defesa também foram colocadas neste novo documento, com principal destaque para a iAviation Industry Corp of China, China Mobile Communications Group, China National Offshore Oil Corp, Hangzhou Hikvision Digital Technology, Huawei Technologies e Semiconductor Manufacturing International Corp (SMIC).

A manutenção da SMIC nesta lista tem deixado o mercado em alvoroço, dado que esta empresa é uma das principais playeres chinesas que operam no setor dos chips.

A SMIC é fundamental para o impulso nacional da China para impulsionar seu setor de chips domésticos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês já condenou, através do seu porta-voz Wang Wenbin, o ato da Casa Branca: “O governo dos EUA está a esticar o conceito de segurança nacional, e abusar do do poder nacional”.

“A China vai tomar as medidas necessárias para defender resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”, acrescentou.

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