Fidelidade emite 500 milhões de euros de dívida a 10 anos

A Fidelidade emitiu 500 milhões de euros em dívida Tier II a 10 anos com taxa de juro de 4,25%, de acordo com um comunicado hoje divulgado.

“A Fidelidade, líder no mercado de seguros em Portugal, emitiu pela primeira vez 500 milhões de euros de dívida Tier II a 10 anos com taxa de juro de 4,25%”, indicou a seguradora, na mesma nota.

Esta dívida foi “subscrita por um alargado painel de investidores institucionais, maioritariamente europeus e americanos”, sendo que reforça os rácios de solvência da seguradora “em 25 p.p. e otimiza a estrutura de capital da companhia”, lê-se no comunicado.

De acordo com a Fidelidade, “o prazo para o reembolso da dívida é de 10 anos, com maturidade em setembro de 2031, mas podem ser reembolsados antecipadamente pela Fidelidade ao final de cinco anos, em setembro de 2026”.

A empresa informou ainda que os títulos de dívida subordinada se qualificam como fundos próprios para efeitos de apuramento dos rácios de Solvência II.

“Num claro sinal de confiança dos mercados, a procura superou mais de duas vezes o montante emitido e a taxa de juro baixou face ao valor de referência proposto”, referiu a seguradora, explicando que “inicialmente estava planeada a emissão de 300 milhões de euros, mas face à forte procura, a Fidelidade optou por alargar o montante de emissão para 500 milhões de euros”.

Citado na mesma nota, Rogério Campos Henriques, presidente executivo da Fidelidade, disse que “o grande interesse demonstrado pelos investidores internacionais” nesta primeira emissão, “é um voto de confiança na solidez, e sobretudo na estratégia de crescimento da Fidelidade” e no “plano de transformação em curso”.

“Com esta emissão reforçamos os nossos rácios de capital e garantimos uma estrutura diversificada de investidores alinhados na nossa visão de longo prazo, acompanhando também, desta forma, as estratégias de capital das nossas principais congéneres europeias e mundiais, que há muito vêm recorrendo a este mecanismo”, rematou.

Esta operação foi liderada pela Morgan Stanley, Caixa BI e HSBC, disse o grupo.

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