TAP entra em maio com o pé direito com 34% da capacidade. Em junho sobe para 49%

A TAP está a seguir a tendência positiva, ainda que paulatina, das restantes companhias aéreas europeias, e entrou com o pé direito em maio, com 34% da capacidade que tinha antes da pandemia. A empresa espera subir para 49% em junho, conforme revela um comunicado enviado hoje à Executive Digest.

A companhia portuguesa mantém-se acima da média esperada por outras empresas do setor como a EasyJet, que hoje fez saber que espera apenas realizar 15% dos voos, enquanto, por norma, costuma realizar no início da época alta, entre abril e junho, estando a planear aumentar a capacidade no final deste mesmo período. As atuais projeções da empresa sediada em território britânico representam menos 5% dos 20% previstos a partir de maio, anunciados há uns meses.

Já a IAG, dona da British Airways e da Iberia, pretende realizar 25% da sua programação normal durante o verão, enquanto a Air France-KLM espera atingir 50% dos voos habituais neste verão.

No total, a TAP está a operar 248 voos semanais para destinos europeus e 31 voos semanais para destinos africanos. Já entre Portugal e o Brasil, a Companhia está a operar um total de 26 voos no mesmo período. A companhia assegura ainda um total de 16 voos semanais para a América do Norte e três para a América Central, entre Lisboa e Cancun.

O grande motor de propulsão do aumento da capacidade deste mês deve-se, em grande parte, à abertura das fronteiras, realizada por Downing Street no dia 17 de maio, para viagens não essenciais que tenham como destino países na “lista verde”, entre eles Portugal.

De 7 a 11 de maio, o volume de reservas para voos da TAP entre Portugal e o Reino Unido mais do que duplicou, em vendas no site da companhia aérea, face ao mesmo período da semana anterior (de 30 de abril a 04 de maio), imediatamente anterior à inclusão de Portugal na “green list”. O crescimento no número de reservas foi de 131%, de acordo com os dados da empresa.

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