Já não é só entre mulheres e homens. LGBTQ+ são alvos de discriminação salarial em todo o globo

A revista ‘Fast Company’ compilou vários estudos sobre a discriminação salarial entre heterossexuais e pessoas LGBTQ+. A maioria das pesquisas revelam que os homens gays ganham menos do que os seus colegas heterossexuais, enquanto as mulheres lésbicas ganham mais do que os seus homólogos com uma orientação heterossexual.

Uma análise de 32 estudos de vários países descobriu que, em média, os homens gays ganham 11%  a menos e as mulheres lésbicas 9% a mais do que o salário das pessoas com uma orientação heterossexual.

A mesma investigação revela ainda que os bissexuais e pessoas transgénero são penalizados no seu salário ao final do mês.

Uma questão-chave é se estas diferenças salariais e a escolha do emprego são impulsionadas pelo preconceito, ou se são o resultado de alguns traços relevantes para o trabalho. Após a análise, a ‘Fast Company’ percebeu que se trata efetivamente de preconceito.

Várias inquéritos na Austrália revelam que os trabalhadores homossexuais optam por entrar em empresas e assumir cargos que não impliquem envolver-se com trabalhadores preconceituosos, sobretudo profissões mais dominadas pelo sexo masculino.

Uma experiência nos EUA previu avaliar pilhas de CV, onde estavam currículos de membros da comunidade LGBTQ+ e heterossexuais, e os resultados mostraram que grande parte dos participantes do sexo masculino penalizaram os CVs que incluíam atividades relacionadas com a comunidade LGBT+.

Em 2017, as consultoras Stonewall e YouGov descobriram que, nos 12 meses desse ano, 18% dos funcionários LGBTQ+ no Reino Unido tinham sido alvo de comentários negativos ou de assédio devido à sua orientação sexual.

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