Santander e Aegon trocam as tintas do acordo e lançam o Santander Assurance Solutions

O Santander e a Aegon reviram o seu acordo mútuo e assinaram um novo contrato que acaba de lançar o Santander Assurances Solutions, uma subsidiária na área dos seguros que opera em simbiose com a Santander Generales e o Santander Vida. As participações sociais são divididas entre 51% para a Aegon e 49% para o Santander.

O Santander Assurance Solutions vai ser presidida por Francisco Giménez Bosh, o “homem forte” dos seguros do banco.

Esta pequena agitação na banca espanhola ocorre depois de o Santander ter adquirido o Banco Popular, que entre as muitas consequências do negócio levou ao rasgão do acordo rubricado entre a Allianz e o Popular. Foi, então, que a entidade presidida por Ana Botín aceitou vender este negócio à Aegon, com quem já tinha um acordo nesta atividade.

No entanto, o Santander decidiu reservar neste pacote uma carteira de seguros de poupança na ordem dos 1.080 milhões euros, uma vez que esta modalidade não está incluída no acordo com a seguradora holandesa, pelo que o banco controla 100% do segmento de seguros de poupanças, uma estratégia seguida por outras instituições de topo como o CaixaBank e o BBVA, por exemplo.

Assim, para evitar potenciais riscos ligados a esta carteira, que se encontrava temporariamente na Aegon, o Santander Seguros protegeu a Aegon contra os riscos financeiros decorrentes de possíveis alterações no valor dos investimentos e compromissos com os segurados.

O Santander Generales – que trabalha em setores não vida, exceto nos automóveis e nos ligados a freelancers e PME – conseguiu consolidar no ano passado 255 milhões de euros dos quais 18,5 milhões foram lucro. A entidade fechou o ano com um rácio de solvabilidade de 169%.

Por sua vez, o Santander Vida – que trabalha em coberturas de risco, que não sejam poupanças – atingiu os 172 milhões de euros em volume de negócios e obteve 38 milhões de euros de lucro com uma solvabilidade  de 219%.

O lançamento da Santander Assurances Solutions decorre na mesma altura em que a instituição está a passar por um processo de encerramento de balcões, um procedimento que também afeta diretamente a Mapfre, com quem o banco mantém uma aliança focada nos seguros de automóveis, trabalhadores independentes e PME.

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