Tesla fecha a porta ao pagamento por Bitcoin. Musk faz cair 2 criptomoedas em quatro dias
Elon Musk anunciou ontem no Twitter que a Tesla iria deixar de aceitar pagamentos em Bitcoin por razões ecológicas, dado que a mineração desta criptomoeda tem um alto custo em carbono.
Tesla & Bitcoin pic.twitter.com/YSswJmVZhP
— Elon Musk (@elonmusk) May 12, 2021
No entanto, o empresário e amplo defensor das moedas digitais, lembrou que não estava a trancar a porta, mas apenas a encostá-la, pelo que se a Bitcoin começar a ser minerada de forma mais sustentável, a Tesla volta a aceitar a criptomoeda para as suas transações.
Face a isto, “estamos de olhos postos em outras moedas digitais que consomem pelo menos 1% de energia que a Bitcoin”, referiu Musk.
Em março, a Tesla anunciou que todos os clientes que quisessem poderiam comprar os seus automóveis com a moeda digital mais cotada do mundo.
A tecnologia de mineração de criptomoedas depende de um processo intensivo, alimentado por eletricidade gerada com combustíveis fósseis, sobretudo carvão.
A Universidade de Cambridge e a Agência Internacional de Energia descobriram que para minerar Bitcoin é necessário um gasto de energia equivalente à fatura da eletricidade dos Países Baixos durante todo o ano de 2019.
Após o anúncio de Musk, a Bitcoin, caiu quase 17% após o tweet chegar ao seu ponto mais baixo desde o início de março e com ligeiras correções acordou esta manhã a cotar nos 42.200 euros, sensivelmente.
Em menos de uma semana, dois tweets de Elon Musk já conseguiram fazer descer duas criptomoedas.
Depois da aparição de Elon Musk no Saturday Night Live, o magnata da Tesla fez com que a sua “afilhada” moeda digital sofresse uma queda de 30% no preço.
A criptomoeda tem recuperado ligeiramente, mas ainda está muito abaixo dos 50 cêntimos de dólar, o teto máximo que atingiu há uma semana. Hoje às 09h25 de Lisboa, a Dogecoin tinha descido 16,85% para os 34 cêntimos, sensivelmente menos 39 cêntimos que a alta de ontem.