“Podemos salvar vidas”: Biden quer proibir armas de assalto e pede ajuda ao Congresso

Nos Estados Unidos, dez pessoas foram mortas por um atirador num supermercado em Boulder, no Colorado. As vítimas tinham entre 20 e 65 anos, e uma delas era um polícia. Na sequência do tiroteio, o Presidente dos Estados Unidos pediu a proibição de armas de assalto no país.

O atirador, de 21 anos, usava um colete à prova de bala e atacou os clientes num supermercado da rede King Soopers. Foi preso esta segunda-feira à noite, no local do crime, depois de ter sido alvejado na perna.

O tiroteio em Boulder é o segundo em massa numa semana nos Estados Unidos. Poucos dias antes, oito pessoas foram baleadas em três spas na zona de Atlanta.

O Presidente, Joe Biden, já reagiu e pediu a proibição das armas de assalto nos EUA. “Estes pobres desgraçados que morreram deixaram para trás famílias, com um grande buraco no peito. E podemos salvar vidas”, disse o democrata, em declarações prestadas na Casa Branca.

Biden pediu ao Congresso norte-americano para agir rapidamente no sentido de aprovar legislação de controlo de armas para proibir, por exemplo, a utilização de espingardas de assalto. “Isto não é e não devia ser um problema partidário. É um problema americano. Temos de agir”, sublinhou.

Pela segunda vez numa semana, o Presidente ordenou que as bandeiras fossem colocadas a meia haste em edifícios federais. Biden disse que não vai especular sobre o que aconteceu sem os factos completos da investigação, mas salientou que vai utilizar todos os recursos à sua disposição para manter os americanos a salvo.

Antes de assumir a presidência, durante a campanha para a Casa Branca, Biden prometeu abordar mais o controlo de armas nos EUA. “Não podemos esperar mais um minuto”, afirmou na altura o democrata.

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