Combate à desinformação sobre as eleições nos EUA não fica por aqui. Facebook proíbe anúncios políticos por mais um mês

Uma vez que a desinformação eleitoral online continua nos Estados Unidos, a rede social Facebook informou, esta quarta-feira, que a proibição de anúncios políticos pós-eleitorais vai prolongar-se, em princípio, por mais um mês.

A gigante tecnológica, que anunciou a proibição como uma forma de combater a desinformação e outros abusos na plataforma, tinha dito anteriormente que a proibição ia durar uma semana, mas que poderia ser prolongada.

“Embora várias fontes tenham projetado um vencedor presidencial, ainda acreditamos que é importante ajudar a evitar confusão ou abusos na nossa plataforma”, disse o Facebook aos anunciantes num e-mail a que a agência Reuters teve acesso.

Neste sentido, os anunciantes devem esperar mais um mês, embora “possa haver uma oportunidade de retomar estes anúncios mais cedo”, ressalvou o Facebook.

Alegações sem fundamento sobre as eleições ecoaram nos meios de comunicação social esta semana. Donald Trump continua a contestar a validade do resultado, apesar de funcionários estatais não terem relatado irregularidades significativas. Peritos jurídicos também já advertiram que há poucas hipóteses de anular a vitória do Presidente eleito, Joe Biden.

Democratas, incluindo membros da campanha de Biden, disseram esta semana que as empresas de comunicação social ainda não estavam a combater eficazmente a propagação de mentiras virais.

Num grupo do Facebook criado no domingo, que cresceu rapidamente para mais de 350.000 membros até esta terça-feira, os membros que apelavam a uma recontagem a nível nacional trocaram acusações não fundamentadas sobre alegadas fraudes eleitorais.

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