Covid-19: Itália aplica novas restrições com base em três áreas de risco

Itália vai implementar novas medidas para combater a propagação da pandemia, nomeadamente, restrições diferenciadas por regiões com a definição de três áreas de risco, ensino à distância para escolas secundárias, encerramento de museu e exposições e ainda encerramento de centros comerciais durante os fins-de-semana.

O jornal italiano Il Messagero escreve que, no novo decreto do Presidente do Conselho de Ministros, o país vai em direção a um “recolher obrigatório com a previsão de restrições à mobilidade ao final da noite”.

“Devemos intervir com cautela e com a máxima atenção para as novas medidas mais restritivas com uma estratégia de contenção”, disse o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, depois de uma reunião sobre a gestão da pandemia, na Câmara dos Deputados. Conte acrescentou que as medidas “devem ser adaptadas nos territórios de acordo com critérios”.

O primeiro-ministro referiu que vão ser indicadas “três áreas com três cenários de risco com medidas gradualmente mais restritivas”, sendo que a inclusão numa ou outra área “dependerá exclusivamente do coeficiente de risco desse território”.

A inclusão de uma região italiana numa determinada área dependerá de uma ordem do Ministro da Saúde e, sempre com uma ordem do Ministério, será possível entrar ou sair de uma área. Estes cenários vão ter em conta o índice de replicabilidade do vírus, os surtos e a situação da ocupação das camas nos hospitais.

No novo decreto do Presidente do Conselho de Ministros está previsto “também integralmente” o ensino à distância para escolas secundárias, anunciou Giuseppe Conte esta segunda-feira.

Além disso, vão ser encerrados os museus e as exposições e os centros comerciais nos fins-de-semana, informou ainda o primeiro-ministro italiano durante o seu discurso na Câmara dos Deputados.

O responsável só iria falar esta quarta-feira, dia 4 de novembro – a data fixada para as suas comunicações no Parlamento. No entanto, o discurso foi antecipado “para que o Parlamento pudesse expressar a sua opinião antes de adotar as medidas”, disse ainda Conte.

Desde o início da pandemia, Itália já registou mais de 709 mil infeções e mais de 38 mil mortes por covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Foi o país europeu mais afetado na fase inicial da pandemia, na Primavera.

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