Jihadistas celebram atentado terrorista de Nice. Apoiantes da al-Qaeda pedem mais ataques contra França

Os jihadistas celebraram, esta quinta-feira, nas redes sociais, o último ataque terrorista em França, no qual três pessoas morreram num ataque com uma arma branca na basílica de Notre Dame, em Nice.

O último de uma longa linha de ataques violentos em França “já estava a ser celebrado em massa nas comunidades jihadi” no final da quinta-feira, de acordo com o grupo de monitorização da SITE Intelligence.

A diretora do SITE, Rita Katz, disse que era “difícil recordar a celebração desta massiva celebração dos meios de comunicação social pelo terrorismo”, com os jihadistas a recorrerem ao Twitter e Facebook para elogiar os últimos ataques terroristas. Katz disse ainda que os jihadistas estavam a celebrar a “liberdade de ação” dos agressores após três episódios violentos no espaço de poucas horas.

Nenhum grupo reivindicou ainda a responsabilidade pelos crimes desta quinta-feira.

As tensões entre França e o mundo muçulmano estão a crescer, depois de um professor ter sido decapitado por mostrar caricaturas do Profeta Maomé à turma há duas semanas. “Estes novos ataques surgem no meio de uma onda maciça e duradoura de meios de comunicação jihadi condenando a França e os seus cartoonistas”, disse a diretora do grupo de monitorização.

Extremistas ligados tanto ao ISIS como à al-Qaeda usaram a decapitação do professor francês Samuel Paty, no início deste mês, para incitarem mais ataques contra França. Katz referiu que a “perspetiva de coordenação” entre os vários atacantes parecia “cada vez mais plausível”, embora não confirmada.

Outro incidente ocorreu esta quinta-feira de manhã em França. A polícia atirou sobre um homem que ameaçava com uma faca as pessoas que passavam na rua em Montfavet, perto de Avignon, no sul de França.

Na Arábia Saudita, foi ferido um guarda num ataque com faca no consulado francês em Jeddah.

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