Sentimento alastra-se. Republicanos e funcionários da Casa Branca temem que Trump perca eleições

Os receios estão a crescer no Partido Republicano e na Casa Branca de que o candidato presidencial democrata, Joe Biden, possa estar a caminho de uma vitória esmagadora nas eleições americanas, de acordo com vários relatórios, indica o Business Insider.

Uma sondagem divulgada no domingo pela ABC News e pelo The Washington Post revelou que Joe Biden está a frente de Donald Trump (53% vs. 41%) entre os prováveis eleitores.

As sondagens dos “swing-state” trouxeram mais más notícias, com Biden a manter a liderança na Pensilvânia, Wisconsin, e Michigan – três estados que apoiaram republicanos em 2016, segundo dados compilados pelo The New York Times.

Embora as corridas nestes estados sejam mais apertadas, a liderança de Biden tem sido consistente. A notícia levou a uma série de más manchetes.

Citando dezenas de funcionários da Casa Branca e da campanha de Trump, a Associated Press (AP) referiu que a actuação amplamente criticada de Trump no primeiro debate com Biden e a resposta errática depois de ter testado positivo à covid-19 pudesse vê-lo perder não só a Casa Branca, mas também o Senado.

O Senador Ted Cruz do Texas advertiu no sábado que o Partido Republicano enfrentava “um banho de sangue de proporções Watergate” e poderia perder o controlo do Senado e da Casa Branca.

A agência Reuters também relatou na semana passada que o Partido Popular estava cada vez mais ansioso que os Democratas estivessem prontos a tomar o controlo do Senado. Um assessor sénior republicano do Senado disse que o diagnóstico de covid-19 de Trump era “o prego no caixão” e que “está tudo acabado” para as esperanças do partido de defender a sua maioria.

Embora as perspectivas de vitória de Trump pareçam estar a desvanecer-se, alguns oficiais de campanha acreditam que o presidente conseguirá recuperar terreno esta semana, informou a AP.

Outros oficiais esperam que as sondagens estejam a subestimar o nível de apoio a Donald Trump e que o Presidente acabe por ser o “vencedor-surpresa”, como em 2016.

As eleições americanas têm data marcada para dia 3 de Novembro.

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