EUA: FBI garante não ter identificado ataques para viciar votação nas próximas eleições

O FBI e a CISA, agências de segurança dos Estados Unidos, dizem não ter conhecimento de quaisquer ameaças cibernéticas que possam afetar os resultados eleitorais ou que possam “manipular os votos” nas eleições presidenciais de 3 de novembro.

“O FBI e a CISA não identificaram, até à data, quaisquer incidentes capazes de impedir os americanos de votar ou mudar os boletins eleitorais para as eleições de 2020”, afirma, em comunicado, citado pela agência Reuters. A CISA, conhecida como a Cybersecurity and Infrastructure Agency, é uma divisão do Departamento de Segurança Interna centrada em questões de segurança digital.

A declaração corrobora comentários anteriores de altos funcionários de segurança dos EUA, que disseram que uma “invasão” em massa para alterar os resultados dos votos seria quase impossível devido ao sistema de votação descentralizada dos Estados Unidos e à existência de falhas de votação, tais como cédulas provisórias.

Nos últimos dois anos, desde as eleições americanas de 2018, altos funcionários dos serviços secretos americanos previram que hackers associados à Rússia, China, Irão e Coreia do Norte tentariam atingir as eleições presidenciais americanas de 2020.

As autoridades dizem que um ataque cibernético contra sistemas informáticos que armazenam informações sobre os eleitores poderia atrasar o processo de votação, mas não impedi-lo. Tais sistemas não são utilizados para emitir votos, mas ajudam a gerir as eleições.






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