Novo pacto de migração da UE exige que Estados-membros aceitem mais migrantes

A União Europeia (UE) está a planear divulgar um novo pacto migratório que vai exigir que os Estados-membros acolham mais migrantes de países da linha da frente, como a Itália e a Grécia, e ponham fim a campos de refugiados sobrelotados como o de Moria, na ilha de Lesbos.

A Comissária da UE para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, já se está a preparar para uma dura resistência por parte da Hungria, Polónia e nações do norte da Europa. No entanto, “o novo pacto visa construir confiança e encontrar um compromisso entre os estados membros”, disse em declarações à Euronews.

“É óbvio que Moria é o resultado não só, mas em parte da falta de uma política europeia comum de asilo e migração”, acrescentou Ylva Johansson.

“Penso que devemos concentrar-nos em como podemos gerir a migração de uma forma ordenada e penso que é isso que os cidadãos europeus nos pedem”. “Os migrantes são como tu e eu, são homens e mulheres, rapazes e raparigas, têm opiniões diferentes, têm experiências diferentes e são seres humanos e têm de ser tratados dessa forma”, apelou ainda.

Portugal já se mostrou disponível para acolher refugiados do campo de Moria. No dia 11 de Setembro, o Governo português transmitiu à Comissão Europeia disponibilidade para colaborar “no esforço europeu de solidariedade para o acolhimento de pessoas que se encontravam no campo de refugiados de Moria”.






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