Greta Thunberg à frente na corrida ao Nobel da Paz, apontam especialistas

O Prémio Nobel da Paz deste ano poderá ser atribuído à activista Greta Thunberg e ao movimento internacional pelo clima “Fridays for Future”, para realçar a relação entre os danos ambientais e a ameaça à paz e à segurança, dizem especialistas.

O vencedor do prémio de um milhão de dólares será anunciado em Oslo, Noruega, no dia 9 de Outubro a partir de um campo de 318 candidatos. O prémio pode ser repartido até três formas.

A jovem sueca de 17 anos foi nomeada por três legisladores noruegueses e dois deputados suecos e, se ganhar, receberá o prémio com a mesma idade que a paquistanesa Malala Yousafzai – a mais jovem laureada com o Prémio Nobel até agora.

Asle Sveen, historiadora e autora de vários livros sobre o prémio, disse que Thunberg seria uma forte candidata ao prémio deste ano, com os incêndios florestais na costa ocidental dos Estados Unidos e o aumento das temperaturas no Árctico “a deixar as pessoas sem dúvidas” sobre o aquecimento global.

“Nem uma única pessoa fez mais para que o mundo se concentrasse nas alterações climáticas do que ela”, disse Sveen à agência Reuters.

O comité já entregou o prémio a ambientalistas antes, começando com a queniana Wangari Maathai em 2004, pela sua campanha para plantar 30 milhões de árvores em toda a África, e com Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, atribuído em 2007.

Em plena pandemia de covid-19, o comité poderá também optar por destacar a ameaça das pandemias para a paz e segurança mundial, disse Dan Smith, o director do Instituto Internacional de Investigação da Paz de Estocolmo.

“Há uma relação entre os danos ambientais e o nosso problema crescente com as pandemias e pergunto-me se o Comité do Prémio Nobel da Paz poderá querer destacar isso”, disse à Reuters.

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