PJ investiga partilha ilegal de edições digitais de jornais
A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar os responsáveis pela partilha ilegal de edições digitais de jornais ou revistas, na sequência de uma queixa apresentada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) em Maio passado. No cerne da questão está a multiplicação da partilha de cópias ilegais de edições electrónicas de jornais durante o confinamento ditado pela pandemia da Covid-19.
A investigação visa identificar indivíduos ou grupos de pessoas que compram assinaturas electrónicas de imprensa para depois as partilharem em formato PDF, através de redes sociais, da Internet ou de aplicações de telemóvel, adianta o Jornal de Notícias (JN).
O SJ apresentou queixa queixa, formalmente, do crime de violação de direitos de autor junto do Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República e da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, entidades estas que são responsáveis pela investigação em curso.
No topo do ‘esquema’ da partilha ilegal de edições pagas estará um assinante, isto é, uma pessoa que subscreve e paga as edições de um determinado jornal ou revista, que depois partilha-as em formato PDF, regra geral, através de redes sociais, com outras pessoas que não têm acesso às edições pagas, ou exclusivas, de um determinado órgão de comunicação.
recorde-se que, em Abril passado, um grupo de directores de 20 jornais e revistas nacionais uniram esforços e vieram apelar aos leitores que ajudem a combater esta ilegalidade.