Maioria dos americanos está “envergonhada” com resposta dos Estados Unidos à pandemia

Quase 7 em cada 10 americanos dizem que a resposta dos EUA à pandemia os deixa “envergonhados”, de acordo com uma nova sondagem da CNN.

Cerca de 62% dizem que o Presidente Donald Trump poderia estar a fazer mais para combater o surto. Neste sentido, a nova sondagem indica que 58% consideram “reprovável” a forma como Trump está a lidar com o surto.

A percentagem de pessoas que dizem que o pior da pandemia ainda está para vir subiu para 55%, depois de ter caído durante a Primavera.

E, como recentemente o vírus se espalhou das cidades para o campo, o número de pessoas que conhecem alguém que foi diagnosticado com o novo coronavírus subiu para 67%, contrastando com 40%, no início de Junho.

Além disso, cerca de 8 em cada 10 dizem estar pelo menos um pouco “zangados” com a forma como a situação está actualmente no país, e mais de metade (51%) diz estar muito “zangada”.

A CNN tem feito esta questão em sondagens periódicas desde 2008, e o máximo anterior que disse estar “muito zangado” com a administração foi 35% – alcançado em 2008 e 2016.

Um indicador importante do regresso à vida “normal” – o regresso à escola – divide as pessoas. Cerca de 6 em 10 (57%) dizem que as escolas na sua área não devem estar abertas para aulas presenciais neste Outono, enquanto 39% consideram que devem estar abertas.

A sondagem revela ainda que democratas (76%) e independentes (58%) são muito mais propensos a dizer que o pior da pandemia ainda está para vir do que os republicanos (26%).

Os democratas são quase unânimes ao dizer que estão mais “envergonhados” do que “orgulhosos” da resposta americana à covid-19 (93% envergonhados, 5% orgulhosos), enquanto os republicanos estão, na sua maioria, orgulhosos (61% contra 33% que estão envergonhados).

A sondagem da CNN foi conduzida pelo SQL Server Reporting Services (SSRS, na sigla em inglês), um sistema de geração de relatórios baseado em servidor de software da Microsoft. Foi desenvolvida de 12 a 15 de Agosto entre uma amostra nacional aleatória de 1108 adultos, alcançada em linhas terrestres ou telemóveis por um entrevistador ao vivo, incluindo 987 eleitores registados.

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