Covid-19: Seis aspectos a ter em conta antes de comprar uma máscara

O uso de máscaras é essencial para evitar a propagação do novo coronavírus – uma recomendação dada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Antes de comprar este tipo de equipamento de protecção individual (EPI), a Gamma Solutions Health aponta seis aspectos a ter em conta:

Nível de filtragem. Deve ser densa o suficiente para evitar a penetração de gotículas de ar, tanto por parte da pessoa que usa a máscara como dos restantes indvíduos à sua volta, já que o vírus se transmite através de gotículas respiratórias que saem da boca ou do nariz da pessoa infectada.

Composição. Segundo a OMS, as máscaras devem ter, no mínimo, três camadas. Uma interna de material hidrofílico (que absorve água com facilidade, como o algodão, por exemplo); outra camada feita de material hidrofóbico (que “repele” a água) para limitar a contaminação externa através do nariz e da boca por parte da pessoa que usa; e outra camada hidrofóbica feito de material sintético não tecido, como polipropileno ou uma camada de algodão para melhorar a filtração e a retenção de gotículas. Além disso, os materiais usados ​​devem ser inofensivos e não irritar a pele durante o uso prolongado do equipamento.

Conforto. A máscara deve ainda permitir a correcta respiração. A combinação de filtros de alta qualidade com a mais avançada tecnologia de controlo de humidade deve ter em conta o conforto do usuário. Nas máscaras especialmente elaboradas para promover uma melhor respiração, é utilizada a cânfora – um composto orgânico extraído da madeira das árvores de cânfora. Esta substância é normalmente utilizada em medicamentos para tratar problemas como a tosse, dor de garganta, picadas de insecto ou problemas cardíacos leves. A sua utilização alivia o congestionamento das vias respiratórias, reduz a inflamação e melhora a imunidade.

Especificidades. As máscaras devem também especificar claramente as regulamentações a que estão sujeitas no seu fabrico (UNE 0064-1 e UNE 0064-2, nas não-reutilizáveis, e UNE 0065, no caso das reutilizáveis), bem como as instruções de lavagem para que o material não perca o seu desempenho e eficácia antibacteriana.

Ergonomia. A máscara deve ser ergonómica o suficiente para cobrir o nariz, a boca e o queixo sem deixar espaços no resto da cara e evitar, assim, tanto a expulsão de gotículas que possam conter o vírus como a sua entrada a partir do exterior.

Certificação. Por último, as máscaras devem estar sempre associadas a uma referência, ou marcação, que garanta que está de acordo com as normas e requisitos exigidos pelas autoridades sanitárias. Nos EPI, essa marcação deve ser feita individualmente em cada uma das máscaras, ao contrário, nas comunitárias/sociais, a marcação ficará indicada de forma clara na embalagem.

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