Ana Gomes formalizou, esta quarta-feira, a sua candidatura à Presidência da República, ao entregar as assinaturas, mais de 8 mil, no Tribunal Constitucional, em Lisboa.
Foram “cerca de 8300 assinaturas completas”, disse Ana Gomes, em declarações aos jornalistas, à saída do Tribunal Constitucional. A candidata aproveitou para agradecer a todos os cidadãos que se mobilizaram para recolher as assinaturas.
“Estou aqui hoje porque não se pode desvalorizar as eleições presidenciais não havendo um campo do socialismo democrático. Naturalmente, com propósitos de fazer a convergência de todos os que defendem a democracia”, afirmou. “A verdade é que se eu não estivesse aqui não haveria uma candidatura para aqueles que se reveem no socialismo democrático”, continuou.
Ana Gomes disse ainda que a pandemia, apesar das alterações que implica nas eleições e também na campanha eleitoral, não está a impedi-la de “falar com as pessoas e de as ouvir”.
A candidata foi ainda questionada sobre a “polémica” da vacina da gripe que tomou vinda de França. “Não a encomendei nem a comprei”, esclarece, “ela foi-me oferecida e foi-me aplicada numa farmácia sem qualquer problema, não tinha nada de ilegal”, acrescentou.
Ana Gomes é já a quarta candidata presidencial a formalizar a candidatura. “Este é o momento de as mulheres também mostrarem que o país é delas. As mulheres podem fazer a diferença”, sublinhou, referindo-se também a Isabel Soares, a sua mandatária nacional.
Marcelo Rebelo de Sousa também apresentou a sua candidatura e respetivas assinaturas (12.747) esta quarta-feira.
As eleições presidenciais têm data marcada para 24 de janeiro de 2021.














