Na Nova SBE, cada programa executivo é desenhado para mais do que ensinar: serve para transformar líderes e organizações, ligando excelência académica, inovação e impacto sustentável.
A transição para economias sustentáveis, a digitalização acelerada e a necessidade de culturas organizacionais resilientes exigem líderes que combinem visão estratégica, inteligência emocional e capacidade de gerar impacto. A Nova SBE Executive Education destaca- -se como parceira estratégica de empresas e profissionais, oferecendo formação que transforma líderes para enfrentar esses desafios com inovação e propósito. No seu campus em Carcavelos, um hub de inovação global, a Nova SBE conquistou o 3.º lugar mundial em aplicabilidade prática (Ranking Financial Times 2025), combinando rigor académico com metodologias práticas que redefinem estratégias e comportamentos. Programas como os Mestrados Executivos, pós-graduações e os Management Retreats integram temas como inteligência artificial generativa, sustentabilidade e bem-estar, preparando líderes para contextos de alta complexidade. A abordagem centrada na aplicabilidade prática desafia os participantes a criar valor imediato nas suas organizações.
A força da Nova SBE Executive Education reside também nas parcerias estratégicas com empresas globais, que co-criam programas personalizados, e na sua rede internacional de alumni, que conecta líderes a ecossistemas de inovação. Ferramentas como assessments, coaching e tecnologia alinham a formação aos objectivos estratégicos, promovendo impacto organizacional. Para Pedro Brito, Associate Dean e CEO da Nova SBE Executive Education, o objectivo é formar líderes transformacionais, capazes de gerar valor sustentável e moldar um futuro resiliente
A Nova SBE Executive Education alcançou o 3.º lugar mundial em Aplicabilidade Prática no ranking do Financial Times. Que metodologias específicas utilizam para garantir que a formação se traduza em resultados concretos nas organizações dos vossos participantes?
Na Nova SBE Executive Education, acreditamos que a formação só tem impacto quando transforma comportamentos e gera valor sustentável. Os programas são experiências transformacionais, assentes em três pilares: aprendizagem experiencial, ligação ao contexto organizacional e acompanhamento contínuo. Trabalhamos com casos e projectos reais, simuladores de decisão, jornadas imersivas e debates críticos, e promovemos colaboração intergeracional e complementamos com coaching, mentoria e tecnologia para personalizar percursos. Mais do que formar executivos, criamos comunidades de transformação.
Como é que as organizações podem medir eficazmente o ROI dos seus investimentos em formação executiva, especialmente num contexto de pressão orçamental crescente?
Medir impacto vai além de certificados ou satisfação: exige alinhar objectivos estratégicos e métricas desde o início. Utilizamos indicadores de negócio, como assessment centres, grupos de controlo e o Net Impact Score, mas alguns impactos são intangíveis (como cultura ou colaboração) e igualmente relevantes. A chave está no trabalho inicial com as empresas, onde questionamos o “porquê” do investimento. O essencial é desenvolver soluções com impacto mensurável desde o primeiro dia, que se traduzem em produtividade, inovação, retenção de talento ou novas práticas de liderança.
Quais os principais desafios da personalização da aprendizagem com base em dados e de que forma a análise de dados ajuda a identificar as necessidades reais das equipas?
O desafio não é a tecnologia, mas a qualidade e integração dos dados. A personalização exige compreender estratégia, funções críticas e perfis dos participantes, pelo que importa compreender que dados são verdadeiramente relevantes. Utilizamos diagnósticos próprios, como assessments, mapeamento de competências e análises de maturidade, e cruzamos dados quantitativos e qualitativos para transformar informação dispersa em inteligência accionável. Esta informação permite-nos seleccionar as melhores metodologias para atingir o output desejado, adaptando os conteúdos e experiências. Personalizar com impacto significa, no fundo, colocar os dados ao serviço das pessoas. A tecnologia ajuda-nos a acelerar este processo, mas é a nossa capacidade de ler os contextos, criar ligações inesperadas e provocar conversas difíceis que torna cada programa único.
Observam uma mudança significativa das empresas para modelos de formação mais flexíveis e online. Como é que a Nova SBE está a adaptar os seus programas para responder a esta nova realidade?
Há uma mudança clara para modelos híbridos e digitais, mas o nosso foco vai além do “online pelo online”. Criámos um portefólio de 200 Unidades de Aprendizagem assíncronas que permitem escalar formação em empresas globais, com gestão autónoma. Isto é particularmente relevante para organizações de grande dimensão, com dispersão geográfica, que pretendem preparar as suas equipas para o futuro. Ao mesmo tempo, mantemos programas premium presenciais, em formato aberto ou customizado, e programas altamente imersivos como o Horizon Leadership Retreat, onde a experiência humana é insubstituível. A nossa abordagem é phygital: combinamos escala digital com imersão presencial.
Como podem as organizações equilibrar a necessidade de formação contínua com a gestão do tempo e disponibilidade dos colaboradores?
O tempo é o maior obstáculo, mas não actualizar competências é insustentável. A formação deve adaptar-se às agendas: blocos curtos (3-6h), microlearning, percursos modulares e blended learning. Os momentos presenciais criam transformação; o digital oferece flexibilidade. A aprendizagem deixou de ser evento pontual para ser estratégia contínua – a vantagem competitiva será aprender mais rápido do que o contexto muda.
De que forma integram a saúde mental e o bem-estar nos programas de liderança, e quais as competências de inteligência emocional mais críticas para os líderes de alta performance em 2025/2026?
A inteligência emocional é crítica para liderar em ambientes incertos. Trabalhamos autoconsciência, empatia e gestão de tensões através de biometria, coaching, simulações e mentoria. Criamos espaços seguros para experimentar vulnerabilidade e novas respostas em cenários de pressão. Líderes emocionalmente inteligentes geram confiança, equipas coesas e culturas resilientes. Liderar é sentir melhor, decidir melhor e influenciar com autenticidade.
Como podem as empresas maximizar o valor dos seus investimentos em Pós-Graduações e Mestrados Executivos para os seus colaboradores, além do desenvolvimento individual?
Estes programas ligam conhecimento a impacto organizacional. Incluem projectos aplicados a desafios reais, networking estruturado com líderes e acesso a empresas parceiras. Integram ainda coaching executivo (associado a bolsas sociais) e o acesso vitalício à rede global de alumni da Nova SBE. O retorno combina capacitação, resultados concretos e pertença a uma comunidade internacional de transformação.
Que modelos de envolvimento empresarial e parcerias estratégicas com a Nova SBE têm demonstrado maior impacto na retenção de talento, no fortalecimento da cultura organizacional e na reputação corporativa?
Na Nova SBE Executive Education, as parcerias mais eficazes combinam co-criação, inovação e compromisso contínuo, gerando valor para colaboradores, organizações e sociedade. Desenvolvemos modelos estratégicos que vão além da formação tradicional, incluindo programas conjuntos com impacto no ecossistema, bolsas corporativas, corporate academies personalizadas, investigação aplicada, projectos de inovação colaborativa, associação de marcas ao campus, casos empresariais de referência, participação activa em experiências formativas e sponsorship de programas abertos. Cada parceria é desenhada para maximizar impacto, fortalecer cultura organizacional e criar ecossistemas de valor partilhado entre empresas, líderes, estudantes e sociedade.
Olhando para 2026, que tendências antecipam no desenvolvimento de talento e como podem as organizações preparar-se hoje para essas mudanças?
2026 está muito perto e, na verdade, as tendências que vão moldar o desenvolvimento de talento já são uma realidade. Destacam-se cinco movimentos- chave: a inteligência artificial generativa assume um papel central na personalização e nas recomendações em tempo real dos programas executivos; os líderes procuram mais do que conhecimento, valorizando experiências, conexões e comunidades de aprendizagem estruturadas; espera-se evidência clara de impacto, com programas integrados na estratégia e métricas concretas de performance, inovação e desenvolvimento de talento; a co-criação e personalização profunda envolvem stakeholders críticos em cada etapa; e, finalmente, bem-estar, sustentabilidade e aprendizagem experiencial consolidam- se como pilares estratégicos da liderança do futuro.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “MBA, Pós-graduações & Formação de executivos”, publicado na edição de Setembro (n.º 234) da Executive Digest.












