Zelensky informa que Rússia entregou 1.358 prisioneiros em 2024
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou hoje que 1.358 pessoas, entre militares e civis, conseguiram regressar ao país em 2024 após vários meses ou mesmo anos de cativeiro russo.
“Estas pessoas têm destinos diferentes, mas a mesma alegria: regressar a casa”, considerou Zelensky, que contabilizou em 11 o número de trocas com as autoridades russas acordadas no ano passado.
Zelensky mostrou-se confiante de que continuem a chegar durante 2025 este tipo de “boas notícias” e que “todas as pessoas” que esperam regressar a casa serão trazidas de volta.
Nos últimos meses, as trocas, que têm sido mediadas pelos Emirados Árabes Unidos, foram aceleradas com as autoridades russas, com o registo de quase uma centena de pessoas por mês.
Na véspera de Ano Novo, 189 ucranianos foram trocados por 150 cidadãos russos.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após o desmoronamento da União Soviética – e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.