‘UNRWA em Guerra’: novo filme mostra agência da ONU a ensinar crianças a odiar e a matar israelitas

Israel tem acusado a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente) de ser um braço do Hamas em Gaza: no entanto, até esta quinta-feira, havia poucas informações sobre o papel desempenhado pela agência da ONU na Judeia e Samaria.

No entanto, um novo filme (“UNRWA at War”) destacou o ‘lado educacional’ da UNRWA, em que as crianças são ensinadas não apenas a odiar, mas a matar, relatou esta quinta-feira a publicação americana ‘Washington Times’ – tal como em Gaza, a UNRWA está a inculcar nas crianças o mesmo credo genocida na Cisjordânia, neste caso para a Fatah, o partido controlador da Autoridade Palestiniana.

O filme, de aproximadamente 20 minutos, foi lançado pelo Centro de Pesquisa de Políticas do Oriente Próximo, sediado em Jerusalém, no passado dia 1. O diretor do centro, David Bedein, destacou, à agência ‘Jewish News Syndicate’, que o filme mostra o que está a acontecer em Belém. “Esse é o próximo lugar de onde os terroristas vão sair”, sustentou, garantindo que o ataque “poderia ser já amanhã”.

No filme, é possível ver-se terroristas, como Dalal Mughrabi, membro da Fatah que participou no massacre da Coastal Road, em Israel, em 1978, onde foram assassinados 38 civis israelitas, incluindo 13 crianças, são apresentados como heróis e modelos nas escolas da UNRWA, sendo que há imagens de Mughrabi, entre outros, a adornar as paredes das escolas.

É também possível ver-se nas imagens a forma reverente como os estudantes árabes na Judeia e Samaria falam de Mughrabi. “Ela é como a minha irmã, como a minha mãe. Ela faz parte do nosso povo” destacou um garoto do campo de refugiados de Al-Amari, a leste de Ramallah. Também uma menina de seis anos, também de Al-Amari, referiu que “Dalal Mughrabi é uma mártir palestinina. Ela lutou contra os judeus e fê-los explodir.”

Bedein, que tem alertado sobre a UNRWA há décadas, descreveu a doutrinação que as crianças estão a receber como “educação para o assassinato”. A UNRWA, sustentou, “é uma máquina” que produz crianças genocidas de uma “maneira padronizada”.

Kutaiba Hatab, de 15 anos, frequenta a UNRWA Boys School no campo de refugiados de Jalazone, ao norte de Ramallah, em Samaria. Questionado no filme sobre o que lhe foi ensinado, afirmou: “Lutar e continuar a lutar até que a Palestina seja libertada!”, salientando que, quando crescer “serei um jihadista e lutarei por Alá”. Também Mohammed Mahmud Khalil, um estudante da UNRWA de Ein Arik, uma cidade árabe perto de Ramallah, indicou: “Qual é a solução para Jerusalém? Matar os judeus. Nós nos livraremos dos judeus… Com a ajuda de Alá, vou tornar-me um guerreiro sagrado.”

Para Bedein, a coisa mais importante que o filme documenta é que na UNRWA as crianças recebem treino militar, sendo que estes campos de treino foram montados perto das bases das Forças de Defesa de Israel.

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