Universidades podem encerrar e recolher obrigatório vai ser diferente. O que muda no novo estado de emergência
O estado de emergência poderá ser renovado por mais quinze dias esta sexta-feira. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já manifestou a sua intenção em prolongar a medida e deu algumas pistas aos partidos sobre o que está a ser ponderado, escreve o Observador esta quarta-feira, apontando para uma alteração do horário do recolher obrigatório e possível encerramento das universidades.
Segundo o jornal, a partir de segunda-feira pode acabar o recolher obrigatório às 13h ao fim-de-semana na generalidade do país, mantendo-se apenas para 20 concelhos, a maioria no norte. Segundo disse o deputado do PAN, André Silva, ao Observador, o recolher obrigatório poderá passar para um horário mais largo, mas “nunca antes das 15h ou 16h”.
Além disso, as universidades e os politécnicos podem encerrar, segundo informou José Luís Ferreira, dos Verdes. Os grandes centros comerciais também podem fechar, segundo o deputado.
Tratam-se de medidas que estão a ser ponderadas pelo Governo, que terão sido apresentadas como hipóteses aos partidos ouvidos por Marcelo no Palácio de Belém, Lisboa, esta terça-feira.
Escalonar os concelhos de maior risco de contágio em três níveis e aplicar medidas mais proporcionais a cada um também é uma hipótese que estará em cima da mesa.
O Presidente da República começou a ouvir os partidos sobre a renovação do estado de emergência e sobre o Orçamento do Estado para 2021 esta terça. Já foram ouvidos a Iniciativa Liberal, o Chega, o PEV e o PAN em audiências separadas. Esta quarta-feira são recebidos o CDS-PP, o PCP, o Bloco de Esquerda e o PSD.
As medidas do atual estado de emergência terminam na segunda-feira, às 23h59.