União Europeia enfrenta escândalo de corrupção relacionado com o Fundo de Recuperação Pós-Covid

As autoridades italianas revelaram uma fraude monumental de quase 600 milhões de euros relacionada ao Fundo de Recuperação da União Europeia, um fundo lançado em resposta à crise económica desencadeada pela pandemia de Covid-19.

As detenções ocorreram em vários países, incluindo Itália, Áustria, Roménia e Eslováquia, destacando a magnitude e a abrangência do esquema fraudulento. Este caso de corrupção não surpreendeu Bruxelas, que desde o seu planeamento previu a complexidade da sua execução e a possibilidade de casos de corrupção, revla o ‘El Confidencial’

O Fundo de Recuperação da UE, que totaliza quase 800 mil milhões de euros, foi concebido para alocar recursos rapidamente e efetivamente para apoiar a recuperação económica dos Estados Membros. No entanto, desde o início que surgiram preocupações sobre possíveis casos de fraude

As investigações italianas lançaram luz sobre uma questão mais ampla dentro da UE: a capacidade do bloco de lidar com um aumento significativo de casos de corrupção.

Apesar dos mecanismos de supervisão existentes, como o Organismo Europeu Antifraude (OLAF) e a Procuradoria Europeia (EPPO), continuam a surgir casos de fraude, comprometendo a integridade dos fundos da UE. A EPPO, especialmente, tem intensificado as suas investigações, concentrando-se não apenas em fraudes ao IVA, mas também em casos relacionados com o  Fundo de Recuperação, também conhecido como NextGenEU.