Um terço dos trabalhadores aceitaria um corte no salário para ficar em teletrabalho
Um terço dos trabalhadores aceitaria um corte no salário, em troca de um trabalho remoto permanente, revela um estudo da Reed, que entrevistou 2.002 britânicos.
Já um quarto dos entrevistados afirmou que os colaboradores que são obrigados a estar no escritório, em tempo integral, deviam ganhar mais. 23% chegam mesmo a defender que os funcionários nesta condição devem entrar na lista de prioritários para promoção.
Dos inquiridos, 35% disseram estar dispostos a sofrer um corte no salário, em troca do trabalho remoto permanente. 37%, disseram que não, enquanto 19% disseram que não podiam estar em teletrabalho.
A proporção da população empregada que trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, isto é, em teletrabalho, foi de 12,7%, abrangendo 617,6 mil pessoas, de acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A população empregada (4 878,1 mil pessoas) aumentou 1,4% (67,6 mil) em relação ao trimestre anterior, 4,7% (219,7 mil) relativamente ao mesmo período de 2020 e 1,5% (71,5 mil) por comparação com o 3.º trimestre de 2019 (período pré-pandemia COVID-19).