Um falso alarme cósmico ou uma ameaça genuína? NASA responde a preocupações sobre asteroide “perdido” 2007 FT3

O ‘2007 FT3’ está de regresso: o asteroide perdido só foi avistado uma vez – e apenas por um dia – em 2007, mas consta da lista da NASA como um objeto com potencial de impacto com a Terra. As hipóteses de colisão são praticamente nulas – uma hipótese em mais de 11 milhões – mas os efeitos seriam devastadores.

No curto período de observação, a agência americana classificou-se como um asteroide perdido, uma vez que se tornou muito fraco para ser rastreado. No entanto, os dados recolhidos permitiram que os astrónomos calculassem a sua órbita e avaliassem cenários potenciais de colisão com o nosso planeta. Dessa análise, o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA identificou 89 impactos potenciais, um dos quais inclui um possível encontro com a Terra a 5 de outubro de 2024.

O ‘2007 FT3’, que mede 341 metros e pesa 54 milhões de toneladas, merece a atenção da NASA e de outros observatórios astronómicos ao redor do mundo, que mantêm um rastreamento vigilante de objetos no Sistema Solar, especialmente “objetos próximos à Terra”, que têm pelo menos 140 metros.

Esses objetos são de particular interesse devido ao seu potencial de causar danos significativos caso colidam com o planeta. Até o momento, os astrónomos previram com sucesso as órbitas dos objetos conhecidos até daqui a 100 anos. E não se preocupe: a NASA confirmou que não há asteroides conhecidos maiores que 140 metros com uma chance significativa de impactar a Terra nos próximos 100 anos.

“Não há ameaças conhecidas de impacto de asteroides na Terra em qualquer momento do próximo século”, garantiu a NASA, “A NASA e os seus parceiros observam diligentemente os céus para encontrar, rastrear e categorizar asteroides e objetos próximos da Terra, incluindo aqueles que podem chegar perto da Terra”, garantiu um porta-voz da agência.