Tribunal de Contas dá ‘luz verde’ à expansão do metro de Lisboa

O Tribunal de Contas atribuiu vistos prévios favoráveis à execução das empreitadas dos lotes 2 e 3 do plano de expansão do metropolitano de Lisboa, referente ao prolongamento das linhas amarela e verde (Rato – Cais do Sodré).

O contrato relativo ao lote 2, para execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré, tem um preço de 73,5 milhões de euros.

Já o contrato que diz respeito ao lote 3 prevê a construção dos toscos, acabamentos e sistemas na construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente. Este contrato foi assinado pelo preço de quase 19,5 milhões.

Como indica em comunicado enviado às redações esta segunda-feira, o metro de Lisboa vai “dar seguimento aos contratos, procedendo ao envio à Direção Geral do Património Cultural do pedido de autorização para trabalhos arqueológicos para a realização das sondagens de diagnóstico para o troço previsto no lote 2”.

Vão então ser realizadas três sondagens arqueológicas na zona da Estação Santos, na Avenida D. Carlos I e na zona do aterro da Boavista. Os trabalhos deverão ocorrer até junho.

Já relativamente ao lote 3, vai ser implementado um “plano de sondagens complementares de suporte ao projeto de execução, no âmbito da fase inicial de conceção dos trabalhos contratados”.

O plano de expansão do metropolitano de Lisboa tem como objetivo melhorar a mobilidade na cidade de Lisboa, através da acessibilidade e a conectividade dos transportes públicos.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, segundo o anúncio feito esta segunda em comunicado enviado pela transportadora.