Taxa de juro na habitação cai pelo 10.º mês em novembro para 4,186%
A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu em novembro pelo décimo mês consecutivo, para 4,186%, acumulando uma redução de 47,1 pontos base desde o máximo de 4,657% atingido em janeiro, anunciou hoje o INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito à habitação recuou 9,1 pontos base face a outubro, para 4,186%, ficando abaixo dos 4,524% registados em novembro de 2023.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 3,533% em outubro para 3,423% em novembro (-11,0 pontos base), sendo, neste caso, de 95,7 pontos base a diminuição acumulada desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para a aquisição de habitação, o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu 9,0 pontos base face a outubro, para 4,149%.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, esta taxa baixou 10,6 pontos base em relação ao mês anterior, para 3,405%.
Em novembro, na totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 403 euros, menos um euro do que no mês anterior e mais sete euros (1,8%) do que em novembro de 2023.
Destes 403 euros, 234 (58%) correspondem a pagamento de juros e 169 euros (42%) a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação diminuiu dois euros em novembro face ao mês anterior, para 632 euros, e recuou 3,5% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em novembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 437 euros face a outubro, para 68.129 euros.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 139.868 euros, mais 3.581 euros do que em outubro.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).