Sinistralidade rodoviária: MAI “preocupada”, mas “sem data” para plano
O ministério da Administração Interna ainda não entregou a estratégia nacional de segurança rodoviária, mas garantiu que assim que houver uma data será comunicado. A ministra da tutela, Margarida Blasco, lembra ainda os portugueses na estrada que a vida é “preciosa”.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, disse, esta quinta-feira, que ainda não tinha data para a entrega da estratégia nacional de segurança rodoviária, mas mostrou-se “preocupada” com os números que têm saído no âmbito da Operação Festas Mais Seguras, da Guarda Nacional Republicana (GNR).
“Estou preocupada, como todos os portugueses têm de estar preocupados A segurança interna inclui a segurança rodoviária”, começou por dizer em Alverca, no distrito de Lisboa, onde acompanhou a ação de fiscalização rodoviária da PSP.
Confrontada com os números da sinistralidade rodoviária, a ministra garantiu: “Vamos fazer uma análise muito fina de todos os números que esta operação. Esta análise é para aprovar a nova estratégia contra a sinistralidade rodoviária, dividida em cinco eixos”.
A ministra deixou ainda um alerta aos portugueses, dizendo que a vida de todos é “preciosa”.
Questionada sobre se os números indicam mais algumas restrições para os condutores, Margarida Blasco afirmou que não ia fazer qualquer comentário acerca disso.
Blasco foi ainda questionada se vestia “literalmente a camisola das forças policiais”, numa alusão ao facto de estar com um colete da GNR. “O facto de eu estar com este blusão é também para chamar a atenção de qualquer condutor que pare numa autoestrada tem de vestir o seu colete, tem de sinalizar a sua paragem”.
A ministra foi também confrontada com a data da entrega da estratégia nacional de segurança rodoviária, respondendo: “Ser-vos-á comunicado em momento oportuno. Estamos no Governo desde 2 de abril, a estratégia que foi apresentada foi revista e logo que façamos a reflexão em conjunto será aprovada e implementada. Não tenho uma data, mas será comunicada a todos os órgãos de comunicação [social]”.
A operação em questão começou a 18 de dezembro e vai manter-se até 2 de janeiro, a próxima quinta-feira. Até agora, foram registadas 15 mortes.