Se quer poupar, em algumas coisas não pode falhar. Estes são os 9 erros mais comuns dos portugueses
Poupar não é tarefa fácil. E muitas vezes, apesar de acharmos que o estamos a fazer corretamente, podemos estar a cometer alguns erros.
Tendo em conta que existem várias formas de poupar, e cada caso é um caso, a empresa familiar Certezza divulgou uma lista com nove práticas que, apesar de parecer, podem não lhe trazer uma poupança real no futuro:
– Não pagar as dívidas antes de começar a poupar: a empresa explica que o facto de não liquidar as dívidas antes de começar a poupar dinheiro pode impedir que as poupanças aumentem. E porquê? Porque podemos demorar vários anos a pagar as dívidas sem nunca conseguir reduzi-la significativamente, pois estará a liquidar apenas os juros da mesma.
– Manter o mesmo carro durante muitos anos: tendo em conta de que a compra de um carro é um investimento significativo, temos tendência a querer que dure vários anos. No entanto, com o passar dos anos, este acaba por começar a dar muitas despesas extra, e, nesse caso, é inevitável a sua substituição.
– Não fazer um seguro de saúde: é um contrato que nos dá acesso a uma rede serviços médicos de qualidade, com maior rapidez no atendimento e que tem um conjunto de coberturas com vários tipos de abrangência, que garantem, por parte da seguradora, a responsabilidade pelo pagamento da despesa, segundo os limites associados ao plano contratado.
– Voar em companhias low cost: apesar de, por norma, os preços dos bilhetes por estas empresas apresentarem valores muito mais reduzidos, depois os restantes serviços disponibilizados tendem a ser bastante mais caros do que as companhias tradicionais, como por exemplo a inclusão da bagagem na tarifa.
– Comprar em saldos: os saldos são, normalmente, uma época que leva os consumidores a comprar coisas que não precisam só porque estão com descontos apelativos. Antes de comprar algo, compare os preços online e pense se realmente precisa do produto ou é apenas uma compra por impulso.
– Aderir a cartões de crédito das lojas: estas ofertas, apesar de apelativas por concederem crédito muito facilmente, têm normalmente taxas de juro bastante elevadas e prejudicam as poupanças dos consumidores.
– Guardar as poupanças para o final do mês: “em vez de colocar todas as necessidades e desejos antes dos objetivos de poupança, faça um orçamento onde dê prioridade às poupanças, logo após cumprir com as obrigações. Depois, automatize o processo, ao transferir de forma automática determinado montante para as suas poupanças no dia em que recebe o seu vencimento. Deste modo, saberá que não vai falhar em pagar-se a si primeiro”, explica a Certezza.
– Depositar as poupanças numa só conta: as poupanças devem estar “invisíveis” para que só se consiga aceder quando é realmente necessário, por isso o ideal é abrir uma conta poupança com benefícios fiscais para o tipo de poupança em questão.
– Evitar fazer reparações em casa ou fazê-las você mesmo: quando adiamos a decisão de iniciar reparações mínimas em casa, podemos estar a fazer com que, algum tempo depois, sejam imperativas, essas reparações, e muito mais caras do que inicialmente.