Salários, pensões (e não só): Frente Sindical (STE) anuncia hoje caderno reivindicativo, uma semana pós reuniões com o Governo

A Frente Sindical, liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (STE), realiza hoje uma conferência de imprensa para divulgar o seu caderno reivindicativo para 2025. O documento apresenta uma série de propostas focadas na atualização salarial, nas pensões e em outras questões cruciais para os trabalhadores do setor público.

Esta conferência de imprensa ocorre no seguimento de uma reunião crucial que teve lugar há pouco mais de uma semana, convocada pelo Governo. Naquela reunião, participaram o Ministro da Presidência, o Ministro das Finanças, a Secretária de Estado da Administração Pública e o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Durante o encontro, foram discutidas as linhas gerais da primeira fase da Reforma da Administração Pública.

A Frente Sindical expressou um reconhecimento positivo pelo compromisso do Governo de que a reforma não resultará na cessação de vínculos laborais nem na colocação de trabalhadores em regimes de valorização profissional menos favoráveis. Este ponto foi destacado como um aspecto essencial para assegurar a estabilidade dos trabalhadores durante a implementação das novas políticas.

O caderno reivindicativo para 2025 da Frente Sindical aborda várias áreas fundamentais para os trabalhadores públicos. Entre as principais propostas estão a atualização das remunerações e pensões, bem como a melhoria das condições de trabalho. A Frente Sindical enfatiza que, apesar do compromisso do Governo de não afetar diretamente o emprego dos trabalhadores, é crucial que a reforma resultante traga melhorias reais nas condições de trabalho e nas condições salariais.

O STE sublinha que a reforma da administração pública deve não só focar na eficiência e modernização dos serviços, mas também reconhecer o papel vital dos trabalhadores nesse processo.

A Frente Sindical pretende que as suas reivindicações sejam amplamente discutidas e que haja um diálogo contínuo com o Governo para garantir que as reformas não apenas modernizem a administração pública, mas também promovam condições de trabalho “justas e dignas para todos os trabalhadores”.