Repressão de Pequim leva Alibaba ao pior “Singles’ day” de sempre

O “Singles’ day” deste ano não gerou o mesmo furor a que a Alibaba está habituada. A repressão de Pequim contra os gigantes tecnológicos refletiu-se no desejo dos consumidores.

As vendas registaram o crescimento mais lento, desde que o evento foi lançado em 2009, com um aumento ligeiro de 8,5%, face ao ano passado, não chegando a bater nos dois dígitos, como era desejado pela marca.

Apesar de tudo, o valor gasto pelos consumidores foi o maus alto de sempre: 540,3 mil milhões de yuans, cerca de 80 mil milhões de euros, à taxa de câmbio desta sexta-feira.

Segundo os dados oficiais de Pequim, a segunda maior economia do mundo cresceu 4,9% no trimestre de julho a setembro em relação ao ano anterior, bem abaixo das estimativas dos analistas.

A crise da energia, a queda do grupo Evergrande e o impacto negativo no setor imobiliário, assim como o reaparecimento de novos surtos de covid-19 foram os principais motivos apresentados pelo gabinete estatístico chinês, para justificar este número.