Portugueses mais pessimistas. Sete em cada 10 antevê um 2021 igualmente difícil para o país
A grande maioria dos portugueses (72%) manifesta uma opinião negativa sobre a situação atual do país e considera que vai continuar assim no início do próximo ano, segundo uma sondagem do Observador Cetelem Natal 2020. Em setembro, este valor era de 48% e em junho de 54%.
Os mesmos 72% dos inquiridos revelam-se pouco otimistas com a evolução da situação do país durante os primeiros três meses de 2021. Relativamente à situação pessoal, o cenário é menos pessimista: menos de metade (43%) dos inquiridos manifesta uma opinião negativa. Este valor apresenta poucas alterações quando comparado com os meses de setembro e junho (40% e 44%, respetivamente).
Quanto às intenções de consumo para o início do novo ano, entre os portugueses inquiridos, 24% manifestam intenções de comprar calçado/roupas e 10% de comprar livros. No entanto, em termos de gastos, a prioridade dos portugueses vai para aparelhos tecnológicos e grandes eletrodomésticos.
Na categoria dos aparelhos tecnológicos, destacam-se os gastos em computadores, por serem os mais elevados (616€ de gasto médio), seguindo-se os telemóveis (320€), os grandes eletrodomésticos (249€) e os gastos em materiais de imagem e som (233€).
O Observador Cetelem voltou a inquirir os portugueses sobre a sua opinião em relação à situação atual do país e sobre as suas expectativas para o primeiro trimestre de 2021. O inquérito foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen entre 5 e 10 de novembro e teve por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos.