PME e E-Commerce: O que as empresas devem ter em conta para não cometer erros
A transição digital já chegou há muito tempo ao mundo empresarial. Segundo os dados do INE, em 2020 cerca 61,1% das empresas referiram ter website próprio ou do grupo económico a que pertencem, mais 2,9 pontos percentuais face a 2019. A maioria disponibiliza a descrição dos produtos ou serviços e listas de preços e ligações ou referências a perfis de redes sociais da empresa (78,7% e 56,4% das empresas com website, respetivamente).
Para as pequenas e médias empresas há um erro comum que deve ser evitado e que se prende com a “interface”, como explica João Porto, Partner da Expense Reduction Analysts: “Muitos de nós já tentámos comprar algo num site e muitas vezes perdemo-nos nos passos”. O executivo lembra, por isso, que é preciso “garantir os processos”, ou seja, é preciso que, por exemplo, a entrega do produto comprada seja feita a tempo útil.
Para que tudo corra bem, e tendo em conta que quem cria uma startup neste momento “tem em média 30 anos e, portanto, tem alguns anos de experiência digital, mas não nasceu digital”, como refere João Porto, é importante o papel do auxílio das consultoras, que podem dar uma ajuda preciosa na construção de um site.
Questionado sobre a adoção do mercado da Cloud em Portugal, o executivo lembra como esta opção pode ser fácil para as empresas. “Através de uma renda, a empresa tem vários pacotes”, não precisando de se preocupar com inúmeros fatores informáticos.
Em 2020, 29,0% das empresas compravam serviços de computação em nuvem na Internet, com destaque para a compra
do serviço de correio eletrónico e armazenamento de ficheiros (83,2% e 70,1% destas empresas, respetivamente).
As vendas de bens e serviços realizadas através do comércio eletrónico, também chamado de e-Commerce, pelas empresas com 10 e mais pessoas ao serviço, representaram cerca de 20% do total do volume de negócios em 2019 (+1 p.p. face ao ano anterior e +6 p.p. face a 2015).