PJ investiga envelopes com pó suspeito enviados para ministérios e entidades públicas
A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o envio de envelopes contendo uma substância em pó não identificada para diversos órgãos de soberania e entidades públicas em Portugal. O incidente, que gerou alarme, envolveu a intervenção de várias forças de segurança e está a ser alvo de uma análise aprofundada para determinar a origem e a natureza da substância.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) recebeu múltiplas chamadas durante a tarde desta segunda-feira, relatando o recebimento de envelopes suspeitos em vários ministérios. Em comunicado, a PSP informou que, pelas 12h40, começou a responder a chamadas relativas ao envio de envelopes com conteúdo potencialmente perigoso para entidades públicas e órgãos de soberania.
Segundo comunicado, os envelopes foram dirigidos, entre outros, ao Ministério da Administração Interna e ao Ministério das Infraestruturas. O primeiro localiza-se no Terreiro do Paço, em Lisboa, e o segundo no Campus XXI. Ambas as localizações foram rapidamente isoladas e inspecionadas pelas autoridades competentes.
No Ministério da Administração Interna, uma funcionária terá aberto um dos envelopes e ficado exposta ao conteúdo, cuja composição ainda não foi identificada. Após a abertura, a PSP acionou o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa para proceder à análise do material suspeito. O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP confirmou ao Observador que foi chamado para investigar a presença da substância, encaminhando posteriormente o caso para a Polícia Judiciária.
No Campus XXI, onde funcionam diversos gabinetes ministeriais, a área onde se encontra o Ministério das Infraestruturas, liderado por Miguel Pinto Luz, foi vedada. Os bombeiros foram chamados para proceder à análise dos envelopes enviados para este edifício.
A PJ está agora a trabalhar para identificar tanto a origem como a autoria dos envios, bem como a natureza da substância contida nos envelopes. “A investigação prossegue no sentido de identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância”, informou a PJ em comunicado.