Patrões do Minho defendem que “a ferrovia deveria ter sido uma aposta de sempre da região e do país”
No dia em que foi aprovado o envelope financeiro que trará para Portugal 813 Milhões de Euros para o desenvolvimento da linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) sublinhou a importância do papel da ferrovia para o país.
Durante um sunset, subordinado ao tema sublinhou que “a mobilidade é um tema central que afeta a economia em diversas dimensões. A ferrovia deveria ter sido uma aposta de sempre da região e do país, vem tarde, mas temos esperança que, desta vez, se torne uma realidade. A visão holística da mobilidade, integrando todos os seus recursos, é fundamental para validar decisões que terão um impacto multigeracional na vida dos portugueses”.
O evento, focado na importância da mobilidade para o desenvolvimento socio-económico da região e do país, contou com a presença de Frederico Francisco (Consultor Sénior na TIS e ex-Secretário de estado das Infraestruturas), Jorge Sobrado (Vice-Presidente da CCDR-N), Rui Moreira (Presidente da CM Porto), Ricardo Rio (Presidente da CM Braga) e Alberto Castro (Chairman da ALTRI SGPS).
“Foi um debate aberto e franco, que consolidou a visão da AEMinho de que a nossa região não pode ser pensada a quatro. A inclusão de Viana num polígono regional que nos liga à Galiza não é apenas um imperativo, é a materialização de uma evidência.”, refere Ramiro Brito.
Sublinharam ainda que o Norte, com grande incidência no Minho, é estrutural para o desenvolvimento da economia, sendo, portanto, incontornável em qualquer solução de mobilidade pensada para o país.