Ouro e bitcoin em alta aceleração. Metal precioso bate máximos de 2011
O preço do ouro, um dos ativos considerado ‘refúgio’ em tempos de incerteza, aumentou, esta segunda-feira, em 1,19%, ficando acima acima dos 1.800 dólares por onça, tendo atingido níveis máximos dos últimos nove anos. Especificamente, tocou um preço máximo 1.826,95 dólares por onça, preço que não batia desde o início de setembro de 2011.
As razões que explicam este aumento estão por determinar mas os analistas assumem existir “um grande movimento de capital em direção ao metal precioso” considerando que tem o “caminho livre” para atingir os 1.900 dólares.re
Contudo, também parece ser consensual que os investidores estão a correr para o ouro à medida que as dúvidas sobre a recuperação económica global se vão arrastando, sendo que também não estarão tranquilos diante dos novos surtos do novo coronavírus, registados mundialmente, mas principalmente nos Estados Unidos.
O aumento no preço do ouro foi complementado por um aumento nos influxos para fundos negociados em bolsa (ETFs) que rastreiam o ouro, segundo a ‘Bloomberg’.
“Uma grande resposta dos investidores à Covid-19 fez com que os ETF atingissem níveis recorde, um impacto que compensou a queda na procura por jóias e absorveu os aumentos na reciclagem”, disse James Steel, analista de metais preciosos na HSBC Securities, em comunicado.
“A resposta quase pacífica, fiscal e monetária à Covid-19 forneceu ao ouro duas contribuições significativamente positivas: liquidez e dívida”, acrescentou.
A par da performance destaca do metal precioso, em algum fulgor, segue a bitcoin. Ela que continua a dividir investidores, já que para alguns também é um ativo de possível refúgio mas para outros continua a ser um ativo de risco.
A criptomoeda aumentou 2% nas últimas 24 horas e atualmente está a ser negociada a aproximadamente 9,4 mil de dólares.