“Os clientes internacionais continuam a eleger a Área Metropolitana do Porto para aposta em produto imobiliário”, explica a CEO da RE/MAX Portugal

A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se consolidado como um importante destino de investimento estrangeiro, destacando-se pelo seu caráter turístico e pelas oportunidades no mercado imobiliário.

De acordo com dados da RE/MAX Portugal, entre janeiro e novembro de 2024, a rede registou transações de imóveis por clientes internacionais em todos os 17 concelhos da região, com maior concentração em cinco deles. O Porto foi o concelho mais procurado, representando um terço das transações, seguido de Vila Nova de Gaia, com um quarto da procura.

Durante este período, os investidores estrangeiros mostraram uma clara preferência pela aquisição de imóveis (51,3%), embora o arrendamento também tenha registado uma procura significativa. O Porto liderou as transações internacionais, com 33,7% do total na AMP, seguido de Vila Nova de Gaia (26,4%), Matosinhos (11,9%), Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), este último perdendo a quarta posição para a Maia.

Os apartamentos foram os imóveis mais procurados pelos estrangeiros, representando 66% das transações, seguidos das moradias (14,9%) e terrenos e lojas (6%). O preço médio de um apartamento vendido foi de 230 mil euros, com maior procura por tipologias T2 (42%), T3 (35%) e T1 (17%). As moradias, por sua vez, foram preferidas nas tipologias T3 e T4, com preços médios a rondar os 308 mil euros.

A RE/MAX identificou a presença de 59 nacionalidades no mercado imobiliário da AMP, com destaque para os brasileiros, responsáveis por 44% das transações, seguidos pelos norte-americanos (9%) e angolanos (5%). Os israelitas e ucranianos representaram cerca de 4% das transações cada, ocupando a 4ª e 5ª posição no ranking de compradores estrangeiros.

De acordo com Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal “Os clientes internacionais continuam a eleger a Área Metropolitana do Porto para aposta em produto imobiliário. Trata-se de uma zona de expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores.”