Operação “Smartphone, Smartdrive” da GNR detetou 863 condutores a conduzir ao telemóvel
Terminou na segunda-feira a operação «Smartphone, Smartdrive» da Guarda Nacional Republicana, que fiscalizou cerca de 39 mil condutores, detectando 13.228 contra-ordenações rodoviárias, entre os dias 11 e 17 de Fevereiro.
Nesta semana, a GNR detetou 863 condutores a utilizar indevidamente o telemóvel ao volante, de acordo com um comunicado das autoridades portuguesas.
Para além disso outros 449 condutores tinham álcool no sangue, 197 dos quais acabaram mesmo por ser detidos, apresentando uma taxa de alcoolemia superior a 1,2g/l. E 135 condutores não tinham habilitação legal para conduzir.
Contudo, estas não foram as únicas infracções registadas pela GNR, também o excesso de velocidade correspondeu a 2845 infracções, a falta de inspecção periódica obrigatória a 878 infracções, as anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização a 723, a falta ou incorrecta utilização dos cintos de segurança, bem como dos sistemas de retenção para crianças a 544 e a falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório a 375 infracções.
O comunicado da GNR refere que foi intensificada a «fiscalização ao uso indevido do telemóvel durante a condução, de modo a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adopção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores».
No ano passado, foram autuados 22 mil condutores no âmbito da operação “Smartphone, Smartdrive», por fazerem uso indevido do telemóvel durante a condução.
A GNR faz ainda notar as consequências do uso do telemóvel durante a condução, nomeadamente: o aumento do tempo de reacção; a má avaliação das velocidades; a não manutenção das distâncias de segurança; o mau posicionamento do veículo na via; a dificuldade na interpretação da sinalização, podendo até ser ignorada e o desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
Recorde-se que no Plano de Acção para esta década (2020-2030), a Comissão Europeia destacou a condução distraída como um dos principais comportamentos de risco para a segurança rodoviária.