Operação Pretoriana: FC Porto confirma detenção de dois funcionários e suspensão de 3 sócios devido a incidentes na AG

Por Francisco Laranjeira

O FC Porto confirmou, esta quarta-feira, a detenção de dois funcionários do clube, anunciado ainda que foram suspensos três sócias devido aos incidentes na assembleia geral do passado dia 13 de novembro.

Em comunicado, o clube azul e branco salientou que “não sendo visado, o clube reitera a intenção de continuar a colaborar com as autoridades em tudo o que lhe for solicitado”.

“Se desta investigação resultarem mais factos, o FC Porto agirá em conformidade, tal como agiu em relação a três sócios que foram condenados a penas de suspensão entre seis meses e um ano na sequência dos acontecimentos dessa noite”, frisou o clube da Invicta.

A AG extraordinária estava agendada para começar a partir das 21 horas do dia 13, num auditório do Estádio do Dragão, com capacidade para quase 400 pessoas, número largamente inferior à quantidade de sócios que se juntaram nas imediações, motivando a Mesa da Assembleia Geral a transferir os trabalhos para o Dragão Arena, que ultrapassa os 2.000 espectadores em dias de jogos.

A reunião magna reiniciou já depois das 22h30, mas várias pessoas abandonariam o local ao fim de pouco tempo, na sequência de cenas de violência verificadas nas bancadas, conforme atestam vídeos divulgados nas redes sociais e relatos de sócios que conseguiram entrar.

José Fernando Rio e Nuno Lobo, candidatos batidos por Jorge Nuno Pinto da Costa nas últimas eleições do clube, em 2020, estavam inseridos nas longas filas que se formaram desde o início da noite junto ao recinto do FC Porto

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