O que aconteceria se Elon Musk comprasse o TikTok? Muita coisa iria mudar…
O futuro do TikTok nos EUA continua incerto. No entanto, foi proposta uma solução por Donald Trump, que sugeriu que a plataforma de vídeos curtos, até agora controlada pela ByteDance, seja vendida em 50% para empresas americanas. A proposta gerou especulações sobre quem poderia ser o comprador, e Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, surge como um dos principais nomes mencionados.
Trump, embora tenha admitido não usar o TikTok, mostrou-se favorável à manutenção da plataforma nos EUA e sugeriu que Musk poderia ser o responsável pela aquisição. Em declarações recentes, o presidente também mencionou Larry Ellison, cofundador da Oracle, como uma alternativa.
Elon Musk expressou publicamente a sua oposição à proibição do TikTok, defendendo que a decisão vai contra a liberdade de expressão, embora tenha destacado a desigualdade da situação em que o TikTok pode operar nos EUA, enquanto o Twitter (agora X) encontra dificuldades para funcionar na China.
A possibilidade de Musk assumir o controlo do TikTok levanta diversas questões sobre o futuro da plataforma. Especialistas alertam que, caso a compra se concretize, a gestão de Musk poderia trazer mudanças significativas, como a implementação de políticas de “liberdade de expressão” mais suaves, algo já visto na sua administração do Twitter. Essa mudança poderia resultar num aumento de desinformação e discursos de ódio, segundo especialistas, conta o ’20 Minutos’.
Além disso, a aquisição poderia levar à integração do TikTok com outras empresas do império de Musk, aumentando ainda mais sua influência no setor tecnológico. Outra possibilidade seria a introdução de novos modelos de monetização, como subscrições premium ou sistemas de recompensas para criadores, o que poderia beneficiar alguns, mas também alienar outros utilizadores se o acesso gratuito fosse restringido.
Com um número de 170 milhões de utilizadores nos EUA, o TikTok continua a ser uma das plataformas mais populares do país, e a sua permanência depende agora da resolução deste impasse entre política, negócios e a liberdade de expressão.