«O CDS está no limiar da extinção e, se não tiver juízo, corre o risco de desaparecer»

António Pires de Lima, ex-ministro da economia e centrista do CDS,  faz um alerta, em declarações à TSF, sobre a situação do seu partido dizendo mesmo que «O CDS está no limiar da extinção e, se não tiver juízo, corre o risco de desaparecer».

Pires de Lima vai marcar presença no próximo congresso do CDS, já este fim de semana em Aveiro, no qual se espera decidir o próximo líder partidário. O ex-ministro da economia tem a expectativa de que os discursos dos restantes candidatos sejam «inclusivos», acrescentando que espera que não se discutam «purismos ideológicos, de quem é mais democrata-cristão, quem é mais liberal ou quem é mais conservador», dizendo que o partido é demasiado pequeno para alimentar «uma discussão inútil».

O centrista refere ainda que o CDS deve tomar lições dos erros do passado, construindo assim uma posição «mais construtiva e mais útil aos olhos dos portugueses», solicitando também uma reflexão sobre o método adoptado pelo partido nos últimos dois anos, que na sua óptica apresentou «discursos demasiadamente auto-suficientes e sem a capacidade de ser um partido dialogante com as forças que estão no seu espaço político – nomeadamente o PSD – e também ter uma relação construtiva com quem está no poder.»

Pires de Lima, não adianta quem apoia antes do congresso de sábado, contudo declara à TSF que de todos os candidatos à liderança, «há alguns que não me inspiram nenhuma confiança», temendo até que o partido saia «muito mal representado».