Nos EUA e na Ásia Restauração recupera este ano. A Europa só “sobe à tona” em 2022, revela estudo
À medida que a economia europeia volta a abrir portas, os consumidores deram início ao “consumo/economia da vingança”, como lhe decidiu chamar a BlackRock. Este tipo de procura desenfreada é, sobretudo, direcionada aos setores da restauração, cultura e lazer.
“Chamamos isto de economia vingança, porque as pessoas estão entusiasmadas com o sentimento de liberdade e portanto esbanjam o dinheiro que ganham de forma mais discricionária do que antes da pandemia”, explica o relatório publicado pela empresa e assinada pelos economistas Nigel Bolton e Sophie Steel.
Nick Nelson, do gabinete de estratégia de mercado da UBS, revelou à ‘CNBC’ que se espera que este consumo “descontrolado” traga à Europa cerca de 700 mil milhões de euros.
Já para os Estados Unidos, a Moody’s Analytics estima que os gastos despendidos por particulares podem rondar quase 12% do PIB até ao final do ano, um valor muito maior que o registado antes da pandemia.