Museu do Louvre vai passar por grande reforma com destaque para a Mona Lisa: saiba o que vai mudar
O presidente francês, Emmanuel Macron, indicou esta terça-feira que a ‘Mona Lisa’ vai ganhar a sua própria sala dedicada no Louvre, conforme anunciou que o museu vai passar por uma reforma e expansão significativas, um projeto que deve demorar vários anos: como parte da reforma, está projetada uma nova entrada perto do rio Sena, que deverá abrir até 2031, junto com a criação de salas subterrâneas.
O amplo projeto de renovação visa modernizar o museu mais visitado do mundo, abordando problemas atuais de superlotação e instalações desatualizadas. A reforma do Louvre vai incluir uma sala exclusiva para a ‘Mona Lisa’, a pintura icónica de Leonardo da Vinci e uma das obras de arte mais famosas e visitadas do mundo.
O esforço de renovação é motivado por preocupações sobre o estado atual do museu. O diretor do Louvre, Laurence des Cars, já expressou preocupações sobre a deterioração gradual do edifício, citando problemas como fugas de água, variações de temperatura e instalações inadequadas, fatores que representam riscos à preservação das obras de arte do museu, levando à necessidade de atualizações significativas.
A última grande reforma do Louvre foi na década de 1980, quando a icónica pirâmide de vidro foi introduzida durante o mandato do falecido presidente François Mitterrand. Agora, as instalações do museu são vistas como deficientes pelos padrões internacionais modernos. A pirâmide, que serve como entrada do museu, não é bem isolada contra temperaturas extremas e tende a amplificar o ruído, tornando o ambiente desconfortável para visitantes e funcionários. Além disso, há uma escassez de opções de restaurantes e casas de banho para o fluxo diário de visitantes.
Segundo Macron, a ‘Mona Lisa’, agora exibida atrás de um vidro protetor e frequentemente sujeita a filas superlotadas e barulhentas de visitantes, será movida para uma sala especialmente dedicada, uma mudança que visa fornecer um ambiente mais adequado para apreciar a obra-prima de Da Vinci, permitindo visualizações mais focadas e confortáveis longe da galeria lotada que abriga outras obras-primas venezianas.
Além disso, os visitantes de países que não pertençam à União Europeia (UE) terão de pagar mais para entrar no museu, a partir de 2026.
Recorde-se que o museu francês recebeu 8,7 milhões de visitantes no ano passado, com uma parcela significativa vinda do exterior, incluindo os Estados Unidos, China e países europeus vizinhos.