Montenegro disse a Marcelo que está disponível para formar Governo: “É minha expectativa ser indigitado primeiro-ministro”

Luís Montenegro, líder do PSD que encabeçou a candidatura da Aliança Democrática (AD) às legislativas de 10 de março, falou esta quarta-feira após ser ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa em que “manifestou disponibilidade para ser indigitado primeiro-ministro”, algo que poderá acontecer já esta quarta-feira à noite, numa altura em que estão prestes a ser encerradas as contagens de votos dos círculos da emigração.

O social-democrata transmitiu ao presidente da República que a sua motivação “é a mesma que denotou na campanha eleitora”. “Estamos focados problemas dos portugueses, na vida de cada cidadão que vive e trabalha em Portugal. Empenhados em, respeitando a vontade do povo português, promover uma mudança de Governo, de primeiro-ministro e de políticas. Estamos absolutamente concentrados em ter uma economia mais forte, com percurso de crescimento duradouro”, começou por declarar.

Indicando ser sua “expectativa ser indigitado primeiro-ministro”, Montenegro continuo: “Em face dos resultados eleitorais e vontade de mudança que o povo português transmitiu, é minha expetativa agora aguardar a decisão, que cabe exclusivamente ao Presidente da República, de indigitar o líder da coligação da AD, no caso de ter sido a vencedora das eleições, ara formar Governo”.

Montenegro recordou que estão ainda em curso os trabalhos de apuramento dos resultados definitivos dos círculos da Europa e fora da Europa, sendo que se espera que “”a indigitação possa acontecer quando terminados os trabalhos”.

Sem adiantar se poderá acontecer já esta noite, sublinhou que sabe que “o resultado eleitoral se manterá naquilo que é fundamental para a formação de um novo Governo”.

Questionado pelos jornalistas sobre de que forma irá governar, Montenegro adiantou que a AD tem uma maioria, que não sendo absoluta, é relativa.

“A maior representação parlamentar que há é a da AD. Não quero corrigir o que disse, quero dizer que há uma maioria que é relativa, não é absoluta. E é com base nessa maioria que nós vamos, se for entendimento do Sr. Presidente da República, apresentar o nosso governo e iniciar a tarefa de dar a mudança que o povo português quis”, respondeu.

“Vamos aguardar o exercício desta competência exclusiva do Presidente da República”, indicou, quando questionado sobre se a IL poderia integrar uma solução governativa com a AD.

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