Louis Vuitton vai fechar a primeira loja em Hong Kong devido aos protestos

Hong Kong é um dos principais destinos de compras mundial, contudo vê-se atualmente afetado pelas manifestações pró-democráticas que conduzem ao encerramento de inúmeras lojas de grandes marcas, a Louis Vuitton é um exemplo disso.

Nem o facto de a marca de luxo ser uma das que mais vende mundialmente consegue evitar o fecho de uma das suas oito lojas na região de Hong Kong, os custos de arrendamento dispararam subitamente devido aos protestos que tiveram inicio em junho de 2019, tornando impossível a permanência da empresa na loja do centro comercial Times Square, uma vez que não existiu qualquer acordo para reduzir o valor da renda.

Esta é uma realidade que tem vindo a causar um enorme impacto não só na Louis Vuitton, mas também em muitas outras marcas de renome, que não conseguindo acompanhar os valores extremamente elevados das rendas das lojas, acabam assim por se traduzir no seu encerramento.

No final de contas Hong Kong acaba por ser a mais prejudicada, sendo um ponto atractivo para milhares de turistas vindos da China e não só que adquirem todo o tipo de bens, desde roupa a cosméticos, passando por acessórios e malas, com um custo ligeiramente mais reduzido.

Com o decorrer dos protestos, que já se arrastam há sensivelmente oito meses, as desvantagens fazem-se notar, o retalho caiu em 23,6% relativamente a novembro de 2019, já o número de turistas tem diminuído substancialmente, reflectindo-se bastante nos ganhos do terceiro trimestre.