Julgamento do estudante que atirou tinta a Montenegro prossegue hoje: ativistas climáticos realizam vigília de apoio no tribunal

Prossegue esta tarde, a partir das 14h30, no Campus de Justiça o julgamento do estudante da Greve Climática Estudantil que atirou tinta contra o atual primeiro-ministro Luís Montenegro.

O caso ocorreu em fevereiro quando Luís Montenegro, na qualidade de líder da Aliança Democrática (AD) e numa ação de campanha eleitoral em Lisboa, foi atingido com tinta de cor verde por um dos estudantes pertencentes ao movimento pelo fim ao fóssil.

Ao mesmo tempo, à porta do edifício F, Campus da Justiça, vai decorrer uma vigília de apoio ao estudante, convocada pela Greve Climática Estudantil.

O estudante e ativista climático Vicente Fernandes enfrenta a possibilidade de ter de indemnizar o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no valor de 1.750 euros, após atirar tinta verde ao político durante um ato de campanha eleitoral. O incidente, ocorrido a 28 de fevereiro, resultou na danificação do fato Hugo Boss usado por então candidato a chefe do Governo.

Contudo, Montenegro não é o único a requerer compensações: Isabel Santiago, fotógrafa do então candidato, também reclama uma indemnização de mais de 450 euros, devido a danos causados ao seu equipamento durante a ação. Além disso, um agente da polícia, que interveio na altura, apresentou um pedido adicional de indemnização, referindo que as manchas de tinta na sua roupa não foram removidas apesar das lavagens.