Juíza determina liberdade provisória para quatro independentistas catalães que queriam sabotar Vuelta

Os quatro detidos em Espanha, por suspeita de conspiração para sabotar a terceira etapa da Volta a Espanha, na Catalunha, ficaram em liberdade provisória.

A juíza, que impôs uma ordem de restrição de 500 metros dos locais onde decorre a prova, reteve quatro acusações contra os suspeitos: desordem pública, atentado contra a segurança rodoviária, pertença a grupo criminoso e ataque contra o meio ambiente.

Os quatro suspeitos pretendiam deitar óleo de motor num dos viadutos em que os ciclistas passaram na passada segunda-feira, entre Barcelona para as montanhas dos Pirenéus.

De acordo com fonte policial, os suspeitos são membros de um grupo conhecido como CDR, que luta pela independência da Catalunha e tinham na sua posse dois barris com uma capacidade de 200 litros cada, bem como um dispositivo de ativação com válvula solenoide e temporizador, escondido entre os arbustos.

A 78ª edição da Vuelta termina em Madrid, no dia 17 de setembro, após ter percorrido mais de três mil quilómetros.