Investimento de 30 milhões de euros da Iberdrola no Algarve já produz energia verde para 19.000 famílias
As centrais fotovoltaicas de Montechoro I e II, situadas em Paderne, Albufeira, no Algarve, estão oficialmente concluídas e já contribuem para o aumento da capacidade de produção de energia renovável em Portugal.
Com uma potência total instalada de 37 megawatts (MW) e uma capacidade de produção anual de 56,84 GWh, estas centrais, desenvolvidas pela Iberdrola, irão abastecer cerca de 19 mil agregados familiares e evitar a emissão de mais de 21 mil toneladas de CO2 por ano.
O parque solar, que conta com mais de 64.554 painéis bifaciais, representa um investimento de 30 milhões de euros, tendo gerado cerca de 200 postos de trabalho na região. A construção contou com a participação de fornecedores locais, como a Painhas, na construção da linha, e a Omnistal na construção da subestação, contribuindo assim para a economia local.
Para Alejandra Reyna, Diretora-Geral da Iberdrola Renováveis Portugal, “a conclusão de mais duas Centrais Fotovoltaicas representa um importante marco no caminho para a descarbonização da economia, reforçando a capacidade de produção de energia renovável em Portugal e contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico, em linha com as metas nacionais e globais da redução de emissões e promoção da autonomia energética”.
A Iberdrola também reforçou seu compromisso com a proteção da biodiversidade, implementando várias medidas de conservação ambiental na construção das centrais. Entre essas iniciativas, destaca-se a preservação da Gruta Pequena do Escarpão, uma cavidade de interesse geológico localizada na área da Central Fotovoltaica de Montechoro II. Este geossítio, que é um dos 10 principais do aspirante Algarvensis a Geoparque Mundial da UNESCO, tem potencial para ações de sensibilização junto à comunidade escolar.
A Iberdrola continua a investir na ampliação do seu portefólio de energia verde em Portugal. Atualmente, a empresa possui um portefólio com uma capacidade instalada de 1.435 MW, incluindo as três Centrais Hidroelétricas do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, que futuramente integrarão o maior Parque Eólico do país (274 MW), os Parques Eólicos de Catefica, Alto do Monção e Serra do Alvão, e as Centrais Fotovoltaicas adjudicadas no Leilão de 2019, como Algeruz II, Conde, Alcochete I e II e, agora, Montechoro I e II.
Prevê-se que a Central Fotovoltaica do Carregado, o último dos sete lotes do leilão, entre em funcionamento até o final de 2024.