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Inovação na gestão de empresas em 2022
Inovar é essencial, seja em que contexto for. Mas quando se fala do contexto empresarial, inovar torna-se imperativo, pois quando uma empresa deixa de inovar, fica estagnada no tempo. A inovação aconteceu, por exemplo, nos melhores casinos online, transitando para o digital a possibilidade de efetuar apostas nos seus “jogos de azar” preferidos.
A pandemia da COVID-19 e a sua rápida propagação por Portugal e pelo mundo levou ao isolamento social, o que por si só potenciou o desenvolvimento das plataformas digitais. Percebeu-se uma necessidade extrema de criar mecanismos para comunicar à distância, porém havia (e ainda há) uma enorme desigualdade digital por todo o mundo. De acordo com a União Internacional de Telecomunicações, quase metade da população global, cerca de 46,4 por cento, não está online.
Mas de que forma está a inovação relacionada com a gestão de empresas? O contexto é o mesmo: isolamento social e necessidade de comunicar à distância, que rapidamente conduziram à inovação na forma de gerir as empresas. As empresas tiveram de se adaptar. A troca de dados com entidades externas à organização e a aposta nas tecnologias exigiram que as empresas redefinissem as suas competências e formas de atuação. Ora, se até 2020, estas apenas estavam no início da sua trajetória no digital, 2022 é o ano de aplicar tudo o que se aprendeu em dois anos de afastamento social. Tecnologia é a palavra-chave. E é a propósito da tecnologia, que podemos referir que, até 2025, os responsáveis pelas empresas se vão ver forçados a acelerar ou a implementar práticas formais de gestão tecnológica.
Conforme avança o site ITInsight, prevê-se que até 2026, “65 por cento dos CIO [sigla que designa aquele que é responsável pelas Tecnologias de Informação] vão manter um ciclo de capacitação, agilidade e resiliência com base na tecnologia”, com novos modelos de entrega de serviços e orientação dos resultados de negócio. Também se acredita que até 2023, o foco recaia sobre os resultados, com os CIO a criarem novos modelos de negócios e a alcançar resultados através de altos níveis de colaboração empresarial.
Além disso, o teletrabalho trouxe um crescente aumento dos espaços de trabalho inteligentes e híbridos, uma moda que parece ter chegado para ficar, estimando-se que cresça até 2024. “60 por cento dos CIO vão imaginar o apoio aos utilizadores e criar equipas com base em centros de excelência para guiar os investimentos necessários em tecnologia e processos”, pode ler-se.
É ainda previsível que quase metade dos CIO não seja capaz de capacitar o IT para implementar infraestruturas digitais modernas. A autenticação multifator será outra das apostas, pois devido à sua eficácia deverá reduzir as crescentes ameaças de cibersegurança. Os CIO também deverão optar pelos ecossistemas industriais, “enquanto fonte essencial de inovação, partilha de dados e gestão dos riscos de cibersegurança”.
A par com a tecnologia, a sustentabilidade é mais um ponto relevante, uma vez que as empresas estão a integrar cada vez mais práticas ambientais, sociais e de governação no seu ciclo de vida. E não podemos deixar de parte a incorporação da gestão colaborativa (que permite a conexão permanente e onde todos os colaboradores devem entender quais são as suas responsabilidades com vista a contribuir para o sucesso do negócio) e a nuvem (possibilitando a execução de tarefas à distância).